sábado, 26 de setembro de 2009

Questões de Genética

COLÉGIO ESTADUAL ODORICO TAVARES
PROFª : LUCIANE CANTALICE – BIOLOGIA – 3º ANO-MAT. E VESP.
LISTA DE QUESTÕES DE GENÉTICA I :
MONOIBRIDISMO COM DOMINÂNCIA COMPLETA,DOMINÂNCIA INCOMPLETA E COM CO-DOMINÂNCIA

01-Em camundongos a pelagem preta é determinada por gene dominante e a cinza por gene recessivo.Encontre os genétipos e fenótipos de F1 e F2 ,do cruzamento de um camundongo preto homozigótico dominante com um cinza homozigótico recessivo:

02-Na espécie humana a polidactilia é determinada por gene dominante e a ausência de polidactilia por gene recessivo.Do casamento de um homem com polidactilia homozigótico dominante com uma mulher sem polidactilia ,encontre os genótipos e fenótipos de F1 e F2:

03-O albinismo é uma doença hereditária provocada por gene recessivo.Se um indivíduo de pigmentação normal cuja mãe era albina,casar com uma moça albina,qual a possibilidade de terem um filho albino?

04-Em galinhas da raça minorca,a plumagem pode ser brana,preta e cinza(andaluzo).Do cruzamento de dois indivíduos um branco e o outro preto,encontre os genótipos e fenótipos de F1 e F2:

05-Na espessura dos lábios humanos não há dominância entre os alelos.Os lábios podem ser grossos,finos ou de espessura intermediária.Encontre os genótipos e fenótipos de F1 e F2 do casamento de um homem de lábios grossos com uma mulher de lábios finos:

06-Os grupos sanguíneos do sistema MN são: M,N e MN,determinados por dois alelos de um gene :M e N.Um homem de sangue M ,casa-se com uma mulher de sangue N,sendo uma caso de co-dominância, encontre os genótipos e fenótipos de F1 e F2:

Colégio Estadual Odorico Tavares
Prof.ª: Luciane Cantalice- Biologia- 3º ano- Matutino e Vespertino
Lista II : Questões de Genética
Diibridismo com Dominância Absoluta

01-Em cobaias a cor negra é dominante sobre a albina e a lisa é dominante sobre a crespa.Do cruzamento de dois indivíduos,um de pelagem negra e lisa, homozigótico dominante ,e o outro albino e crespo,homozigótico recessivo,encontre os genótipos e fenótipos de F1 e F2:

02-Na espécie humana a Sarda e a Polidactilia são manifestações determinadas por genes dominantes.A ausência de Sardas e da Polidactilia são recessivos.Do casamento de um homem com sardas e Polidactilia(homozigótico dominante) com uma mulher sem Sardas e sem Polidactilia,encontre os genótipos e fenótipos de F1 e F2:

03-Um homem míope e albino,casou-se com uma mulher de visão e pigmentação normais(heterozigóticos ou diíbridos).Sendo que a miopia e o albinismo caracteres recessivos.Os descendentes desse casal serão?

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Material das Aulas de Genética

Genética



É o ramo da Biologia que estuda o material hereditário(DNA) e os mecanismos de sua transmissão ao longo das gerações.



Genética (do grego genno; fazer nascer) é a ciência dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos. Estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração.



No interior dos organismos, a informação genética está normalmente contida nos cromossomos, onde é representada na estrutura química da molecula de DNA.
Os genes codificam a informação necessária para a síntese de proteínas. Por sua vez as proteínas influenciam, em grande parte, o fenótipo final de um organismo



Cinco termos relacionados à estrutura do núcleo celular :cromatina, cromonema, cromossomo, gene e DNA.

A cromatina é formada por fios muito finos emaranhados, chamados de cromonemas, no interior do núcleo. Um cromonema é uma molécula de DNA, que sofre uma série de espiralizações formando fios de espessura maior até formar uma estrutura muito mais densa, que são os cromossomos.
“Os genes são segmentos funcionais da molécula de DNA”.




DNA



O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: ácido desoxirribonucleico; ou DNA .É um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus. O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas e ARNs. Os segmentos de ADN que são responsáveis por carregar a informação genética são denominados genes. O restante da seqüência de ADN tem importância estrutural ou está envolvido na regulação do uso da informação genética.

Do ponto de vista químico, o ADN é um longo polímero de unidades simples (monômeros) de nucleotídeos.Cada nucleotídeo é formado por uma base nitrogenada,um açúcar e uma molécula de ácido fosfórico.



Composição do DNA:




  • Base Nitrogenada -Púricas -Adenina(A) e Guanina(G)




-Pirimídicas- Citosina(C) e Timina(T)








  • Açúcar - Desoxirribose





  • ácido Fosfórico





É a seqüência dessas bases ao longo da molécula de ADN que carrega a informação genética. A leitura destas seqüências é feita através do código genético, o qual especifica a sequência linear dos aminoácidos das proteínas. A tradução é feita por um RNA mensageiro que copia parte da cadeia de ADN por um processo chamado transcrição e posteriormente a informação contida neste é "traduzida" em proteínas pela tradução.
Dentro da célula, o ADN pode ser observado numa estrutura chamada cromossoma durante a metafase e o conjunto de cromossomas de uma célula forma o cariótipo. Antes da divisão celular os cromossomas são duplicados através de um processo chamado replicação. Eucariontes como animais, plantas e fungos têm o seu ADN dentro do núcleo enquanto que procariontes como as bactérias o têm disperso no citoplasma. Dentro dos cromossomas, proteínas da cromatina como as histonas compactam e organizam o ADN. Estas estruturas compactas guiam as interações entre o ADN e outras proteínas, ajudando a controlar que partes do ADN são transcritas.
O ADN é responsável pela transmissão das características hereditárias de cada ser vivo.


CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM GENÉTICA



Herança Biológica (hereditariedade) - Transmissão das informações genéticas de pais para filhos durante a reprodução.

Gene - fragmento de DNA cromossômico capaz de determinar a síntese de uma proteína.

DNA -Ácido nucléico formado por duas fitas de nucleotídeos unidas por pontes de hidrogênio.
Cromossomo- estrutura nuclear formada pela molécula de DNA e proteínas (histonas). apresenta forma espiralizada,contendo uma sucessão linear de genes,é visto durante a divisão celular.

Células Haplódes ou gaméticas- são células que sofreram meiose e possuem apenas metade da carga genética do indivíduo, responsáveis pela formação dos gametas.

Células somáticas – todas as células do corpo do indivíduo (2n). Que possuem o cariótipo completo.

Cromossomos homólogos – são cromossomos que apresentam o mesmo tamanho, mesma posição do centrômero e mesma seqüência gênica (um de origem materna e o outro paterna). Cada membro de um par de cromossomos geneticamente equivalentes, presentes em uma célula diplóide, apresentando a mesma seqüência de lócus gênico.

Locus ou Loco – Posição ocupada por um gene no cromossomo.

Genes Alelos – são genes situados no mesmo lócus de cromossomos homólogos, responsáveis pela determinação de um mesmo caráter.

Caráter ou característica - São as particularidades de um indivíduo. Ex: a cor de uma flor, o tipo de cabelo de uma pessoa,etc.

Homozigótico ou Puro -Indivíduo em que os dois genes alelos são idênticos.Dominantes ou recessivos.Ex: AA ou aa.

Heterozigótico ou híbrido - Indivíduo em que os dois alelos de um gene são diferentes entre si. Ex: Aa e VB.

Dominância - Propriedade de um alelo (dominante) de produzir o mesmo fenótipo tanto em condição homozigótica quanto heterozigótica.

Fenótipo - Características ou conjunto de características físicas, fisiológicas ou comportamentais de um ser vivo. Ex: flor vermelha, cabelos crespos, etc. O fenótipo é o resultado da interação do genótipo + influência do meio ambiente.

Genótipo – é a constituição genética de um indivíduo.

Geração Parental (P) – Primeiros indivíduos cruzados de uma prole em estudo.

Geração F1 – os primeiros descendentes da geração parental, 1ª geração de filhos.

Geração F2 – resultado da auto-fecundação da geração F1, 2ª geração de filhos.

Segregação dos Alelos - Separação dos alelos de cada gene que ocorre com a separação dos cromossomos homólogos durante a meiose.


1ª LEI DE MENDEL- Lei da Segregação ou Pureza dos Gametas


Cada caráter é condicionado por dois fatores(genes).Eles se separam na formação dos gametas,indo apenas um fator(gene) para cada gameta.Ex:indivíduo Aa,produz gametas: A e a.










Meiose e 1º lei de Mendel




Monoibridismo


Quando um par de alelos está envolvido na característica.Cruzamento entre indivíduos,onde se observa a transmissão de um caráter.Ex:Cor dos olhos de uma pessoa.

O Monoibridismo pode ser:



  • Dominância Absoluta ou Completa


  • Dominância Intermediária ou incompleta


  • Co- dominância


Monoibridismo com Dominância Absoluta ou Completa


Os indivíduos heterozigóticos apresentam o mesmo fenótipo,que um dos homozigóticos.Tem-se genes dominantes(C) e genes recessivos(c).EX: Pelagem preta(gene dominante): C -CC, Cc ; Pelagem cinza(gene recessivo): c - cc.


Cruzando-se camundongo de pelagem preta,homozigótico dominante com outro cinza,homozigótico recessivo.Os genótipos e fenótipos de F1 e f2 ,serão?



P= preto (homozigótico dominante) X cinza (homozigótico recessivo)
CC X cc


F1: proporção genotípica e fenotípica = 1 : 1


genótipos: 100% Cc
Fenótipos:100% pretos


Cc X Cc
F2:proporção genotípica e fenotípica = 1 : 2 : 1 e 3 : 1 ,respectivamente.



genótipos: 25% CC, 50% Cc, 25% cc


fenótipos: 75% pelagem preta, 25% pelagem cinza


Monoibridismo com Dominância Intermediária ou Incompleta



Os indivíduos heterozigóticos apresentam fenótipo intermediário entre os dois homozigóticos.Ex:VV- flores vermelhas; VB-flores róseas; BB-flores brancas.Nesse caso só há um gene funcional.

Gene V= gene funcional- produz pigmento vermelho - VV=flores vermelhas


Gene B= gene não funcional-não produz pigmento vermelho - BB= flores brancas


VV= flores vermelhas,pois produz mais pigmento vermelho,já que tem dois genes funcionais.


BB=flores brancas,pois não produz pigmento vermelho,já que não tem nenhum gene funcional.


VB=flores róseas,pois produz a metade de pigmento vermelho,já que tem um gene funcional.


As flores da planta boca-de-leão podem ser:vermelhas,brancas ou róseas.Do cruzamento de uma planta de flores vermelhas com outra branca.Encontre os genótipos e fenótipos de F1 e F2:

VV=vermelhas BB=brancas VB=róseas

Vermelha X Brancas
VV X BB


F1:proporção genotípica e fenotípica = 1 : 1


genótipos:100% VB
fenótipos:100% róseas


Róseas X Róseas
VB X VB


F2=proporção genotípica e fenotípica= 1 : 2 : 1 e 1 : 2 : 1

genótipos: 25% VV, 50% VB, 25% BB

fenótipos: 25% vermelhas, 50% róseas, 25% brancas


Monoibridismo com Co-dominância



Os indivíduos heterozigóticos apresentam ambos os fenótipos dos homozigóticos.Ex:MM- sangue do tipo M; MN- sangue do tipo MN; NN- sangue do tipo N.Nesse caso os dois genes(M e N) são funcionais,então os dois genes alelos se expressam no indivíduo heterozigótico.

Os grupos sangüíneos do Sistema MN são:M ,MN e N,determinados por dois alelos de um gene:M e N .Se tratando de um caso de co-dominância,do casamento de um homem de tipo sangüíneo M com uma mulher do tipo N,encontre os genótipos de fenótipos dos descendentes desse casal:

sangue tipo M(homem) X sangue tipoN(mulher)


MM X NN

F1:proporção genotípica e fenotípica = 1 : 1


genótipos:100%MN
fenótipos:100% sangue tipo MN


MN X MN


F2:proporção genotípica e fenotípica= 1 : 2 : 1 e 1 : 2 : 1

genótipos: 25% MM, 50% MN, 25% NN

Fenótipos:25% sangue tipo M, 50% sangue tipo MN, 25% sangue tipo N



2ª LEI DE MENDEL - Lei da Independência dos Caracteres



Cada par de fatores(alelos) age na manifestação do seu caráter independentemente,como se os demais não existissem.Ex:indivíduo AaBb- gametas: AB , Ab , aB e ab

Ex: Na espécie humana,por exemplo,os genes para cor dos cabelos,para aspecto liso ou crespo dos mesmos ou para a cor dos olhos ou da pele são totalmente independentes nas suas atividades.Assim,uma pessoa pode ter pele parda,cabelos crespos porém louros e olhos verdes.





DIIBRIDISMO


É o estudo de todos os cruzamentos nos quais se leva em conta a transmissão simultânea de dois caracteres diferentes dos cruzantes aos seus descendentes.
Ex:Do cruzamento de ervilhas amarelas e lisas(homozigótica dominante) com ervilhas verdes e rugosas(homozigóticas recessivas),os genótipos e fenótipos de F1 e F2 são:


amarelas e lisas(homozigótica dominante) X verdes e rugosas(homozigóticas recessivas)
VVRR X vvrr

F1:genótipos= 100% VvRr ; fenótipos= 100% amarelas e lisas


VvRr X VvRr


F2:genótipos e fenótipos:


VVRR= 1/16 VVRr=2/16 VvRR=2/16 VvRr=4/16 - 9/16 amarelas e lisas(duas manifestações dominantes)

VVrr=1/16 Vvrr=2/16 - 3/16 amarelas e rugosas(uma dominante e uma recessiva)


vvRR=1/16 vvRr=2/16 - 3/16verdes e lisas(uma recessiva e uma dominante)


vvrr=1/16 - 1/16 verdes e rugosas(duas manifestações recessivas)

Através da análise de resultados obtidos pela autofecundação e cruzamento entre diíbridos _ heterozigotos para dois caracteres;
Mendel concluiu que os fatores responsáveis por um par segregam-se nos gametas e tornam a juntar-se aos pares nos descendentes sem qualquer ligação com os fatores para outros caracteres. Isso permitiu-lhe enunciar um segundo princípio, que se tornou famoso como a Segunda Lei de Mendel ou Lei da Independência dos caracteres. Cada par de alelos age na manifestação do seu caráter independentemente, como se os demais não existissem. O diibridismo é o estudo de todos os cruzamentos e autofecundação nos quais se levam em conta a transmissão simultânea em dois caracteres diferentes nos parentais e seus descendentes. E, nesses casos, os dois pares de alelos devem situar-se em cromossomos independentes, não homólogos. Assim, na formação dos gametas, um par de alelos não terá qualquer interferência sobre o outro. Se os alelos para os dois caracteres estivessem no mesmo cromossomo, eles não se separariam independentemente e as possibilidades de genótipos formados seriam bem menores. Na verdade, a reparação ou disjunção é dos cromossomos e não dos genes. Pode ser enunciado assim o que ficou conhecido como a Segunda Lei de Mendel: “ Na formação dos gametas, os alelos de um gene existentes em um par de cromossomos homólogos separam-se independentemente de qualquer outro par de alelos existentes outro par de homólogos.


POLIALELIA OU ALELOS MÚLTIPLOS

Muitos casos de dominância completa podem ter 2 ou mais fenótipos.Isso é explicado porque,em tais casos ,existem 3 ou mais tipos de genes,todos alelos entre si,ou seja,ocupantes do mesmo lócus coromossômico.Isso é chamado de POLIALELIA ou ALELOS MÚLTIPLOS.Cada indivíduo tem apenas um par,mas as combinações possíveis são várias.
Os alelos múltiplos resultam de mutações que ocorrem nos genes de um determinado lócus.
EX: Na espécie humana,o caso típico de alelos múltiplos
ocorre na transmissão hereditária dos grupos sangüíneos do sistema ABO.


Sistema ABO

No início do século XX, o austríaco Karl Landsteiner, misturando o sangue de diferentes pessoas, concluiu a existência, na espécie humana, de quatro tipos sangüíneos básicos, que constituem o chamado sistema, ABO: grupo AB, grupo A, grupo B e grupo O.


OBS: Grupo A : AA ou AO; Grupo B: BB ou BO; Grupo AB: AB ;Grupo O: OO


O SANGUE



PARTES:
· Líquida(plasma):90% de água;10% de proteínas,sais minerais,vitaminas,carboidratos,O2,excretas,etc
· Sólida(elementos figurados):Hemácias(eritrócitos ou glóbulos vermelhos),Leucócitos(glóbulos brancos) e plaquetas.

No sistema ABO temos, nas hemácias, dois tipos de proteínas (antígenos) denominadas aglutinogênios A e aglutinogênios B, responsáveis pela determinação do fenótipo sangüíneo. O plasma sangüíneo, por sua vez, pode abrigar outras duas proteínas (anticorpos) denominadas aglutininas anti-A e aglutininas anti-B. Assim, os indivíduos pertencentes ao grupo AB possuem aglutinogênios A e aglutinogênios B, mas são desprovidos de quaisquer aglutininas; os indivíduos portadores de sangue tipo A possuem aglutinogênios A e aglutininas anti-B; os pertencentes ao grupo B possuem aglutinogênios B e aglutininas anti-A; os indivíduos do grupo O, finalmente, possuem aglutininas anti-A e aglutininas anti-B, sendo, portanto, destituídos de quaisquer aglutinogênios. Observe o quadro:




A produção de aglutinogênios A e B é determinada, respectivamente, pelos genes I A e I B. Um terceiro gene, chamado i, condiciona a não produção de aglutinogênios. Trata-se, portanto de um caso de alelos múltiplos. Entre os genes I A e I B há co-dominância (I A = I B), mas cada um deles domina o gene i (I A > i e I B> i).
Então:IA>IB=i ou A>B=O


Recordando sobre processo de defesa humoral:

Antígenos são proteínas “estranhas” a um determinado organismo, na presença de antígenos, o organismo, através dos macrófagos e linfócitos T e B, elabora proteínas especiais denominadas anticorpos. O anticorpo tem a propriedade de ser específico para um determinado antígeno e, combina-se quimicamente com o antígeno, neutralizando-lhe o efeito. Esse processo constitui a defesa humoral. O antígeno pode ser uma proteína, um açúcar ou, até mesmo, uma toxina produzida por bactéria patogênica (como é o caso do tétano), e o anticorpo formado anula o efeito lesivo da toxina.

Produção de anticorpos anti –A e anticorpos anti-B

Os anticorpos do sistema ABO são formados no plasma do feto sem uma exposição prévia como ocorre com outras proteínas. Isto ocorre pois no intestino do feto existem bactérias que imitam as glicoproteínas do sistema ABO estimulando a formação de anti-A e anti-B. O contato com sangue tipo A e tipo B desencadeará reações do tipo antígeno x anticorpo.

As Transfusões Sangüíneas:

Nas transfusões sangüíneas, em relação ao sistema ABO, é preciso considerar, inicialmente, que a taxa de aglutinogênios nas hemácias é significativamente maior que a taxa de aglutininas no plasma. Dessa maneira, são inviáveis as transfusões em que o sangue doado contém aglutinogênios que “encontrarão” no receptor as aglutininas contrastantes. Isso significa que, se o sangue doado representa aglutinogênios A, o sangue do receptor não pode conter aglutininas anti-A,; e que, se o sangue doado contém aglutinogênios B, o receptor não pode apresentar aglutininas anti-B. Assim, exemplificando, um indivíduo do grupo B não pode doar sangue para outro do grupo O, uma vez que as aglutininas anti-B do receptor reagiriam com os aglutinogênios B do doador, à semelhança de uma reação antígeno-anticorpo.
Dessa reação, na qual os aglutinogênios B atuariam como antígeno (proteína “estranha” ao receptor do grupo O) e as aglutininas anti-B como anticorpos, resulta a aglutinação do sangue doado, fato que pode provocar a obstrução de vasos sangüíneos, com conseqüências que podem levar o receptor à morte.
No entanto, um indivíduo do grupo O pode doar sangue para outro do grupo B. Isso porque o volume de sangue doado não contém aglutininas em taxa suficientemente grande para provocar a aglutinação das hemácias do receptor. Observe então, que as hemácias que se aglutinam são aquelas presentes no sangue doado e, para tanto, devem conter aglutinogênios (antígenos) “estranhos”, isto é, que não existem no sangue do receptor.

Veja no quadro a seguir, indicadas pelas setas, as transfusões quanto ao sistema ABO:










O esquema mostra as possíveis transfusões no sistema ABO. O grupo sangüíneo O é doador universal (observe que o grupo O não pode receber de nenhum outro grupo; a não ser do próprio grupo O). O grupo AB é denominado receptor universal porque pode receber sangue de qualquer outro grupo.
OBS:O doador universal é o O- e receptor universal é o AB+


CÁLCULOS:Um homem de sangue tipo A(heterozigótico), casa-se com uma mulher de sangue tipo B(homozigótica),os filhos desse casal podem ter que tipos sangüíneos?




ELE TIPO A (HETEROZIGÓTICO) X ELA TIPO B(HOMOZIGÓTICO)


AO X BB


= AB,AB,BO,BO


Genótipos=50%AB e 50%BO; Fenótipos=50% tipo AB e 50% tipo B


CÁLCULOS:Um banco de sangue possui 5L de sangue do tipo A,6 L do tipo B,3 L do tipo AB e 4 L do tipo O.Quantos litros de sangue estão disponíveis para uma pessoa do tipo A?


Tipo A= recebe de A e de O,então(A + O)= 5 + 4 = 9 L


O Fenômeno Bombain:


A expressão sanguínea detectada pelos testes de determinação ou tipagem são fenotípicos, ou seja, mostram a expressão física do gene. Em alguns casos porém, erros de expressão podem ocorrer falseando o fenótipo e levando a determinação errada do tipo sanguíneo. Um exemplo disso é o sistema ABO.


Neste sistema, um gene H ou h determina a existência de antígeno na superfície da hemácia que vai ser transformado em A ou B dependendo do tipo de alelo, IA ou IB. Neste caso se a pessoa for hh poderá ser genotipicamente A mas a glicoproteína da superfície da hemácia não expressará o tipo A ou B. esta pessoa, para os testes comuns, parecerá O, mas seus filhos receberão a herança que estiver no seu genótipo.


Sistema MN



Landsteiner e Levine descobriram, em 1927, dois outros antígenos no sangue humano, designado-os antígeno M e antígeno N. Eles verificaram que algumas pessoas apresentavam um desses antígenos, enquanto outras apresentavam os dois juntos.


Estabeleceram, então, outros tipos de grupos sangüíneos, além daqueles do sistema ABO - o sistema MN, composto por três fenótipos; grupo M, grupo N e grupo MN. Nesse caso, os grupos sangüíneos são determinados por um par de alelos sem relação de dominância entre si.


Outra diferença que se verifica em relação ao sistema ABO é que no plasma dos indivíduos não ocorrem naturalmente os anticorpos para esses antígenos. Assim, os anticorpos anti-M e anti-N são produzidos apenas quando há estímulo: se um indivíduo do grupo M recebe sangue de um indivíduo do grupo N, há produção de anticorpos anti-N no receptor; se um indivíduo do grupo N recebe sangue de um indivíduo do grupo M, há produção de anticorpos anti-M no receptor.


Apesar da possibilidade de ocorrer reação antígeno-anticorpo no sistema MN, sua importância em transfusões de sangue não é tão grande, a não ser que elas seja freqüentes, pois a pessoa fica sensibilizada.


Como se trata de um caso de ausência de dominância entre dois alelos, os genótipos são:


OBS.: A letra L é empregada em homenagem a Landsteiner e Levine.



As heranças ABO e MN são independentes, pois os pares para esses caracteres estão localizados em cromossomos não homólogos.




FATOR Rh OU SISTEMA Rh



Um terceiro sistema de grupos sangüíneos foi descoberto a partir dos experimentos desenvolvidos por Landsteiner e Wiener, em 1940, com sangue de macaco do gênero Rhesus. Esses pesquisadores verificaram que ao se injetar o sangue desse macaco em cobaias, havia produção de anticorpos para combater as hemácias introduzidas. Ao centrifugar o sangue das cobaias obteve-se o soro que continha anticorpos anti-Rh e que poderia aglutinar as hemácias do macaco Rhesus. As Conclusões daí obtidas levariam a descoberta de um antígeno de membrana que foi denominado Rh (Rhesus), que existia nesta espécie e não em outras como as de cobaia e, portanto, estimulavam a produção anticorpos, denominados anti-Rh.
Analisando o sangue de muitos indivíduos da espécie humana, Landsteiner verificou que, ao misturar gotas de sangue dos indivíduos com o soro contendo anti-Rh, cerca de 85% dos indivíduos apresentavam aglutinação e 15% não apresentavam. Definiu-se, assim, “o grupo sangüíneo Rh +” ( apresentavam o antígeno Rh), e “o grupo Rh -“ ( não apresentavam o antígeno Rh).


TRANSFUSÕES – FATOR Rh



No plasma não ocorre naturalmente o anticorpo anti-Rh, de modo semelhante ao que acontece no sistema Mn. O anticorpo, no entanto, pode ser formado se uma pessoa do grupo Rh -, recebe sangue de uma pessoa do grupo Rh +. Esse problema nas transfusões de sangue não são tão graves, a não ser que as transfusões ocorram repetidas vezes, como também é o caso do sistema MN.
+ pode doar e receber de +
- pode doar e receber de –
- pode doar para +
+ não pode doar para -


A Herança do Sistema Rh

Três pares de genes estão envolvidos na herança do fator Rh, tratando-se portanto, de casos de alelos múltiplos. Para simplificar, no entanto, considera-se o envolvimento de apenas um desses pares na produção do fator Rh, motivo pelo qual passa a ser considerado um caso de herança mendeliana simples. O gene R, dominante, determina a presença do fator Rh, enquanto o gene r, recessivo, condiciona a ausência do referido fator.




Doença hemolítica do recém-nascido ou eritroblastose fetal


Uma doença provocada pelo fator Rh é a eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido, caracterizada pela destruição das hemácias do feto ou do recém-nascido. As conseqüências desta doença são graves, podendo levar a criança à morte.
Durante a gestação ocorre passagem, através da placenta, apenas de plasma da mãe para o filho e vice-versa devido à chamada barreira hemato-placentária. Pode ocorrer, entretanto, acidentes vasculares na placenta, o que permite a passagem de hemácias do feto para a circulação materna. Nos casos em que o feto possui sangue fator rh positivo os antígenos existentes em suas hemácias estimularão o sistema imune materno a produzir anticorpos anti-Rh que ficarão no plasma materno e podem passar pela BHP provocando lise nas hemácias fetais. A produção de anticorpos obedece a uma cascata de eventos (ver imunidade humoral) e por isto a produção de anticorpos é lenta e a quantidade pequena num primeiro. A partir da segunda gestação, ou após a sensibilização por transfusão sanguínea, se o filho é Rh + novamente, o organismo materno já conterá anticorpos para aquele antígeno e o feto poderá desenvolver a DHPN ou eritroblastose fetal.
O diagnóstico pode ser feito pela tipagem sanguínea da mãe e do pai precocemente e durante a gestação o teste de Coombs que utiliza anti-anticorpo humano pode detectar se esta havendo a produção de anticorpos pela mãe e providências podem ser tomadas. Uma transfusão , recebendo sangue Rh -, pode ser feita até mesmo intra-útero já que Goiânia está se tornando referência em fertilização in vitro. O sangue Rh - não possui hemácias com fator Rh e não podem ser reconhecidas como estranhas e destruídas pelos anticorpos recebidos da mãe. Após cerca de 120 dias, as hemácias serão substituídas por outras produzidas pelo próprio indivíduo. O sangue novamente será do tipo Rh +, mas o feto já não correrá mais perigo






domingo, 20 de setembro de 2009

Vitiligo


O Vitiligo caracteriza-se pela diminuição ou falta de melanina (pigmento que dá cor à pele) em certas áreas do corpo, gerando manchas brancas nos locais afetados. As lesões, que podem ser isoladas ou espalhar-se pelo corpo, atingem principalmente os genitais, cotovelos, joelhos, face, extremidades dos membros inferiores e superiores (mãos e pés).
O vitiligo incide em 1% a 2% da população mundial.Os sintomas são manchas brancas e bem delimitadas espalhadas pelo corpo. Não há como prever a surgimento e a evolução da doença podendo ocorrer, em um mesmo paciente, regressão de determinadas lesões enquanto surgem outras. Apesar dos danos estéticos que acarreta, o vitiligo não causa nenhum prejuízo à saúde.

Causas do Vitiligo:

Teoria neural Vitiligo segmentar: incide geralmente sobre a região de um nevo (pinta) e é provocado por substâncias que destroem os melanócitos, células que produzem melanina;

Teoria citóxica :A despigmentação da pele é provocada por substâncias como a hidroquinona presente em materiais como borracha e certos tecidos;

Teoria auto-imune: Consiste na formação de anticorpos que atacam e destroem o melanócito ou inibem a produção de melanina. Parece estar associado a outras doenças auto-imunes, como diabetes e doenças da tireóide. Há ocorrência familiar em 20% a 30% dos casos.

Biomassa


É uma fonte de energia limpa e renovável disponível em grande abundância e derivada de materiais orgânicos. Todos os organismos capazes de realizar fotossíntese(ou derivados deles) podem ser utilizados como biomassa. Exemplo: restos de madeira, estrume de gado, óleo vegetal ou até mesmo o lixo urbano.
O máximo está sendo feito para obter a energia da biomassa, já que o petróleo e o carvão mineral têm prevenções de acabar, a energia elétrica está cada vez mais escassa (já que essa energia depende da força da água) e a energia nuclear é perigosa. Outro fator importante é que a humanidade esta produzindo cada vez mais lixo e esse lixo também é capaz de produzir energia, isso ajuda a resolver vários problemas: diminuição do nível de poluição ambiental, contenção do volume de lixo das cidades e aumento da produção de energia.

Vantagens: energia limpa e renovável, menor corrosão de equipamentos, os resíduos emitidos pela sua queima não interferem no efeito estufa, ser uma fonte de energia, ser descentralizadora de renda, reduzir a dependência de petróleo por parte de países subdesenvolvidos, diminuir o lixo industrial (já que ele pode ser útil na produção de biomassa), ter baixo custo de implantação e manutenção.

Quatro formas de transformar a biomassa em energia:

Pirólise: através dessa técnica, a biomassa é exposta a altíssimas temperaturas sem a presença de oxigênio, visando a acelerar a decomposição da mesma. O que sobra da decomposição é uma mistura de gases (CH4, CO e CO2 – respectivamente, metano, monóxido de carbono e dióxido de carbono), líquidos (óleos vegetais) e sólidos (basicamente carvão vegetal);

Gaseificação: assim como na pirólise, aqui a biomassa também é aquecida na ausência do oxigênio, gerando como produto final um gás inflamável. Esse gás ainda pode ser filtrado, visando à remoção de alguns componentes químicos residuais. A diferença básica em relação à pirólise é o fato de a gaseificação exigir menor temperatura e resultar apenas em gás;

Combustão: aqui a queima da biomassa é realizada a altas temperaturas na presença abundante de oxigênio, produzindo vapor a alta pressão. Esse vapor geralmente é utilizado em caldeiras ou para movimentar turbinas. É uma das formas mais comuns hoje em dia e sua eficiência energética situa-se na faixa de 20 a 25%;

Co-combustão: essa prática propõe a substituição de parte do carvão mineral utilizado em uma termoelétricas por biomassa. Dessa forma, reduz-se significativamente a emissão de poluentes (principalmente dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, responsáveis pela chuva ácida).
A faixa de desempenho da biomassa encontra-se entre 30 e 37%, sendo por isso uma opção bem atrativa e econômica atualmente.

Genoma


É toda a informação hereditária de um organismo que está codificada em seu DNA (ou, em alguns vírus, no RNA). Isto inclui tanto os genes como as sequências não-codificadoras (conhecidas como ADN-lixo, não se sabe ao certo a sua função na célula).
O termo foi criado, em 1920, por Hans Winkler, professor de Botânica na Universidade de Hamburgo, entretanto não é mais usado, porque se sabe que estas sequências não codificadoras são muito importantes para a regulação gênica, dentre outras funções.
Mais precisamente, o genoma de um organismo é uma sequência de DNA completa de um conjunto de cromossomos; por exemplo, um dos dois conjuntos que um indivíduo diplóide contém em cada uma das suas células somáticas. Quando se diz que o genoma de uma espécie que se reproduz sexualmente foi "sequenciado", normalmente está a referir-se à determinação das sequências de um conjunto de autossomos e de um de cada tipo de cromossomo sexual, que determinam o sexo. Mesmo em espécies cujos indivíduos são todos do mesmo sexo, o que é descrito como "uma sequência genómica" pode ser um composto de cromossomos de vários indivíduos.
A expressão constituição genética pode ser usada para designar o genoma de um dado indivíduo ou organismo.
O estudo das propriedades globais dos genomas de organismos relacionados chama-se geralmente genómica, termo que distingue essa disciplina da genética, que em geral se preocupa com o estudo das propriedades de genes únicos ou de grupos de genes.É o conjunto simples de cromossomos de uma célula (cariótipo). É o conjunto formado por apenas um cromossomo de cada tipo, na espécie estudada. No ser humano o genoma é constituído de 23 cromossomos diferentes.

Biocombustíveis


É qualquer combustível de origem biológica, desde que não seja de origem fóssil. É originado de mistura de uma ou mais plantas como: cana-de-açúcar, mamona, soja, cânhamo, canola, babaçu, lixo orgânico, dentre outros tipos.O lixo orgânico também pode ser usado para a fabricação de biocombustível.
Os biocombustíveis podem ser usados em veículos (carros, caminhões, tratores) integralmente ou misturados com combustíveis fósseis. Aqui no Brasil, por exemplo, o diesel é misturado com biocombustível. Na gasolina também é adicionado o etanol.
A vantagem do uso dos biocombustíveis é a redução significativa da emissão de gases poluentes. Também é vantajoso, pois é uma fonte de energia renovável ao contrário dos combustíveis fósseis (óleo diesel, gasolina querosene, carvão mineral).

Por outro lado, a produção de biocombustíveis tem diminuído a produção de alimentos no mundo. Buscando lucros maiores, muitos agricultores preferem produzir milho, soja, canola e cana-de-açúcar para transformar em biocombustível.

Os principais biocombustíveis são: etanol (produzido a partir da cana-de-açúcar e milho), biogás (produzido a partir da biomassa), bioetanol, bioéter, biodiesel, entre outros.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Gripe Suína

A gripe suína refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente infectam porcos, onde são endémicas. Em 2009 todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A conhecidos como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2, e H2N3.
Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e síndroma gripal em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns casos, náusea, vômito e diarreia.
O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de vírus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozidas. Cozinhar a carne de porco a 71 °C mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias.


Progressão, sintomas e tratamento

Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse, coriza, dores de garganta e dificuldades respiratórias. Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vômitos que a gripe convencional.
De acordo com a OMS, os medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença. Além disto, deve-se evitar o contato das mãos com olhos, nariz e boca depois de tocar em superfícies, usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados e ter hábitos saudáveis como hidratação corporal, alimentação equilibrada e atividade física. Caso ocorra a contaminação, o paciente deve evitar sair de casa até cinco dias após o início dos sintomas, pois este é o período de transmissão da gripe A.

Grupos de risco

Desde que as mortes em decorrência a gripe suína foram identificadas alguns grupos de risco foram observados. São eles:
Gestantes
Idosos (maiores de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sido poupados de morte.
Crianças (menores de 2 anos)
Doentes crônicos
Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos
Asmáticos
Portadores de doença obstrutiva crônica
Problemas hepáticos e renais
Doenças metabólicas
Doenças que afetam o sistema imunológico
Obesos


Formas de contágio

A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe