Transgênicos ou organismos geneticamente modificados são produtos que possuem materiais genéticos de outros organismos essa modificação é possível mediante a engenharia genética. Tais produtos geraram uma grande e forte polêmica a cerca do seu cultivo e consumo, pois não se sabe ao certo o que tais produtos provocam no organismo humano e na natureza. Essas polêmicas também têm origem econômica uma vez que países de primeiro mundo rejeitam fortemente tais alimentos como a Europa ocidental e o Japão.
Em 2005, 56% da soja, 30% do algodão e 20% do milho mundial eram transgênicos. Suas vantagens é que são resistentes a insetos e pragas, se adaptam a diferentes climas, são mais produtivos e incorporam substâncias que auxiliam no combate a obesidade, ao colesterol alto e outros. Essas vantagens não são suficientes para convencerem a população que protesta contra estes alimentos. Os protestos aumentaram quando houve suspeitas de que esses produtos podem causar doenças como o câncer, alergia, além de aumentar a resistência contra agros tóxicos e antibióticos.
Na natureza, os transgênicos empobrecem a biodiversidade e eliminam abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas e também desenvolvem ervas daninhas resistentes. O Brasil é o terceiro maior produtor de transgênicos do mundo perdendo somente para os Estados Unidos e para a Argentina, mas ainda adota posições cautelosas quanto a liberar ou não o cultivo desses produtos.